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(imagem retirada de www.sinistro.br22.com) |
Alguns não mais acreditam nele, mas Satanás continua sendo o príncipe deste mundo - livre, atuante e sedutor. Parece que até os cristãos se esqueceram disso - SEDUÇÃO. Nada de chifres, rabo e pele vermelha. Somos mais influenciados pela Idade Média do que pensamos: esperamos que suas investidas sejam obviamente maldosas, com aquela "cara de coisa ruim", ou, como diriam alguns, "cara do coisa ruim".
Seduzir é "1. inclinar artificialmente para o mal ou para o erro; desencaminhar. 2. desonrar, recorrendo a promessas. 3. atrair, fascinar. 4. subornar para fins sediciosos." (FERREIRA, 2008, p. 729).
Ninguém seduz, inclina ou atrai outros para o mal/erro, desonra, ou suborna apresentando-se como alguém ou algo ruim. "[...] o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz" (BÍBLIA - II Coríntios 11.14). Ele, e seus enviados, chegam com propostas que soam muito boas para nós. Pura armadilha.
Talvez as áreas que Satanás mais seduz são a afetiva e a financeira. Da afetiva todo cristão tem consciência, embora muitos caiam nos chamados "pecados da carne", já sobre a financeira...
Na prática Deus não tem nada com a administração de nossos recursos e, muito menos, com nossos negócios. Isso é coisa nossa, pensamos; Deus não é nem consultado. Acontece assim na vida de cristãos - congregados, membros, líderes, pastores e até nas "cúpulas" denominacionais.
Então vem a pergunta: se Deus é excluído, quem sobra? ... E ele tem deitado e rolado nessa questão:
- o poder aquisitivo de seus enviados tem seduzido a muitos;
- prazos tacanhos são oferecidos (ou serão falsos prazos? apenas para desencargo de consciência);
- omite-se informações aos que serão afetados;
- a apresentação é de bondade, mas o princípio do amor ao próximo não é seguido - o que dizer do cuidado com os idosos e os desamparados? Como dizem: "negócios são negócios";
- atitudes e propostas ilícitas são gentilmente oferecidas;
- responsabilidades são repassadas a outros, e ressarcimento é um termo inexistente;
A sedução de Satanás sempre envolve algo mais - a desobediência aos princípios de Deus!
Ora, desobedecer é erro, e erro é pecado, e o pecado nos separa de Deus - esse é o objetivo da sedução.
"Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça" (BÍBLIA - Isaías 59.2).
Um negócio que não atenta para os princípios de Deus não pode vir d'Ele. Haverá firmeza para não ceder a esse tipo de sedução? Haverá coragem para exigir um processo limpo aos olhos de Deus? Haverá humildade para reconhecer que deixamos Deus de lado?
As armadilhas estão por aí, e alguns já caíram - o que não vem de Deus terá as suas consequências. Viver o cristianismo na prática é uma necessidade urgente. Agir como se prega, ensina e acredita. O caminho do erro é sempre largo e atraente...
"Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram" (BÍBLIA - Mateus 7.13-14).
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(imagem retirada de www.semeadura.com) |
Acautelai-vos dos que vem disfarçados de bondade... Vigiai os princípios em que dizemos que acreditamos... A oração pode resolver em alguns casos, mas Deus também age por permissão... E, na maioria das vezes, essa permissão nos ensinará, a duras custas, a seguir pelo caminho correto.
FERREIRA, A. B. de H. Miniaurélio: o minidicionário da língua portuguesa dicionário. 7. ed. Curitiba: Ed. Positivo, 2008.