segunda-feira, 13 de agosto de 2012

FILHO DE QUEM?



      Dia dos Pais – meu coração fica silente, calmo, mas mesmo depois de quase 10 anos meus olhos insistem em marejar. A saudade é minha companheira mais intensa, simplesmente porque minha identidade está intrinsecamente ligada ao meu pai, Pr Daniel Rocha Guimarães. O sobrenome “Guimarães” me identifica, mesmo possuindo o nome do meu amado no final, e deste sobrenome surge o principal, as referências, cuja identificação pessoal começa sempre por “filha de...” e desemboca em “neta de...”, sobrinha de...” e assim por diante.

           Entretanto, o orgulho de carregar este sobrenome está mais ligado a outro tipo de referência. O temor a Deus, a sabedoria, a busca pelo conhecimento, a liderança, a misericórdia, o amor, a paz, a firmeza, a justiça, o relacionamento, o ministério, o lidar com o sofrimento, enfim, tudo que faz parte de mim hoje é fruto da referência de vida do meu pai. Ele demonstrou de forma terrena o relacionamento do Grande Pai conosco, Seus filhos.

(imagem retirada de  http://www.cefascast.org)   
         Perfeito? Não, de maneira nenhuma, nem a minha família, tão cheia de problemas como as de todos nós. Pensando nisso, e no pesar do meu coração nestes dias, coloco-me no lugar daqueles que possuem um pai cujas atitudes gostariam de esquecer e daqueles que nunca conheceram seu pai.  Ainda assim, devemos repetir a pergunta: Sou filho de quem? Filho do Deus vivo, que nunca me decepciona, perfeito, o Supremo Pai amoroso!

        Tudo isto me remete a uma conversa de Jesus com alguns judeus, no capítulo 8 de João, que se orgulhavam de serem “filhos de Abraão”, linhagem oficial do povo de Deus – “Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus” (v. 41), mas não reconheceram o filho de Deus. Ao que Jesus respondeu:

 “Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis (...). Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira (...). Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus” (v. 42-47).

            Lendo este texto retorno à pergunta inicial. Ah, quantos se declaram filhos de Deus, mas só abrem suas bocas para despejar homicídio em forma de palavras, ou mentiras e distorções! Declaram-se “filhos de Deus”, mas nunca se firmam na verdade! E pior – “filhos de Deus” que não conseguem escutar as palavras de Deus!!!  “Filhos de Deus” que não conseguem ouvir quem está falando em nome de Deus. “Filhos de Deus” que não conseguem cultuar a Deus??? Estais certos disso???

             Que neste Dia dos Pais foquemos nossa maior gratidão ao Pai Supremo, que consola e acolhe como filhos legítimos todos os órfãos, abandonados e sofridos filhos de pais terrenos. Todos nós podemos ter orgulho de sermos filhos de Deus e pertencermos a uma família enorme, espiritual, cujos laços continuarão por toda eternidade, mas somente se pudermos responder corretamente – “Sou filho de quem, mesmo?”

“Jesus disse-lhes: Se fosseis filhos de Abraão,
faríeis as obras de Abraão”. João 8:39

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Da contratação de um pianista na Igreja - o tipo de pianista


(imagem retirada de http://theatrosaojoaodesobral.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html) 

      Existem diferentes tipos de pianistas - o Concertista ou Solista, o Camerista, o Correpetidor e o Acompanhador ou Colaborador.

      O Concertista é aquele que se apresenta em concertos (1), ou que foi treinado para isso, para ser solista - toda a sua execução musical depende apenas de si mesmo. 

      O termo "Camerista" vem da música de câmara, que pode ser definida como música erudita escrita para um pequeno grupo de músicos, geralmente instrumental sendo quase sempre menos de dez executantes (apenas uma parte para cada instrumento), tocada facilmente em uma sala pequena, ou, no passado, em uma casa particular (2; 3, págs 20-21).

      Sobre o Correpetidor:
"Para ADLER (1976) o termo PIANISTA CORREPETIDOR vem de uma adaptação de outros idiomas tais como répetiteur (francês) e Korrepetitor (alemão). No francês, répetition significa ensaio, e  repetiteur é o pianista encarregado do ensaio e preparação de cantores e/ou instrumentistas. Em alemão, o termo  Korrepetitor refere-se ao pianista preparador, tanto vocal como  instrumental. Concluímos então que o PIANISTA CORREPETIDOR é aquele – assim como o répetiteur e o Korrepetitor – que desempenha função de ‘ensaiador’ para preparação de solistas para  performance, realizando ou executando reduções de orquestra, juntamente com o professor de canto, de instrumento ou com o maestro – e se necessário, até mesmo substituindo-os" (3, pág 22). 

       Outro termo usado para o Correpetidor, que pode clarear o seu significado, é coach:
"o coach - se relaciona mais ao canto lírico onde o pianista atua com grupos de ópera e cantores diversos, contribuindo no ensaio dos papéis dos personagens bem como no repertório dos mesmos. O correpetidor também é um profissional que possui conhecimentos em técnica vocal, dicção lírica e fonética e conhecimento de diversos idiomas estrangeiros além de trabalhar com o repertório vocal". (4)

       Enfim, como definiu meu amigo e regente Gerônimo Brito, o pianista correpetidor é um regente disfarçado.



       A nomenclatura "Acompanhador"  pode colocar em segundo plano a importância do pianista e, por isso, vem sendo substituída por "Colaborador" (collaborative pianist) - aquele que toca com um ou mais instrumentistas e/ou cantores, colaborando com os demais para a produção de uma obra, o que o coloca em pé de igualdade com os demais (3, pág. 25).
      O Colaborador precisa observar as técnicas e particularidades dos outros instrumentos/cantores, assimilar suas interpretações para resultar em uma execução una, indivisível e equilibrada (3, pág. 25).

       Finalizando, é importante notar que todos os pianistas passam pela mesma formação (saberes específicos) (5), apurando sua técnica pianística através do estudo do piano solo, entretanto, os cameristas, correpetidores e colaboradores desenvolvem a habilidade de interação com outros através da vivência nessas áreas (saberes da experiência) (5), o que os leva a se especializarem cada vez mais através da busca dos outros conhecimentos necessários, como as técnicas e particularidades de outros instrumentos e vozes, fonética e pronúncia de outras línguas e regência, para intervir na realidade (saberes pedagógicos) (5). 

    Ao cogitar na contratação de um pianista na Igreja a primeira questão deve ser:

 QUE TIPO DE PIANISTA DEVE SER CONTRATADO?

    Para responder basta uma rápida observação sobre o trabalho de um pianista na igreja, que geralmente envolve:
1-Acompanhar conjuntos e coros
2-Fazer ensaios de naipes
3-Tocar músicas por partitura e por cifras
4-Ter boa leitura à primeira vista
5-Tocar em conjunto com outros instrumentos
6-Acompanhar as indicações e interpretações dos regentes

     Podemos concluir que não basta ser um concertista/solista - que o digam os regentes de coros que possuem pianistas que, nos termos coloquiais, "vão se embora sozinhos e quem quiser que os siga"! 
     O ideal para a igreja é contratar um pianista Colaborador ou Correpetidor, cujas características já expostas acima devem ser observadas no currículo e/ou através de entrevista oral e prática, realizada, obviamente, por alguém que entenda da área e das necessidades musicais da Igreja em si.   

Referências:
(1) http://www.dicio.com.br/concertista/
(2) http://dictionary.cambridge.org/dictionary/british/chamber-music
(3) MUNDIM, Adriana Abid. Pianista Colaborador: a formação e atuação performática voltada para o acompanhamento de Flauta Transversal. Dissertação apresentada ao Programa de 
Pós-Graduação como requisito parcial para a obtenção do título de 
Mestre em Música. Orientadora: Profª Drª Margarida Borghoff. Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.  
(4) http://ocorrepetidor.blogspot.com.br/2010/12/o-que-e-correpetidor.html
(5) citação de Pimenta, Selma Garrido em CUNHA, Kátia Silva. Desafios da formação continuada no processo de construção da identidade profissional. LUMEN, Recife, v.18, n.2, jul/dez 2009, p.61-75. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Uma Característica Esquecida


Muito se tem falado e estudado sobre as características do cristão. Ora, cristão é aquele que segue a Cristo, quero dizer, aquele que O imita, logo, devemos ser amorosos, fiéis, humildes, de confiança, etc... Exatamente dentro desse “etc” é que encontrei nesses últimos meses uma característica esquecida, não tão estimulada, mas tão freqüente na vida do nosso Mestre.
Cabe aqui um breve parênteses: é fato que já ouvi várias vezes sobre ela, mas como, com tanto “tempo de igreja”, não havia percebido a sua enorme dimensão e importância e, conseqüentemente, seu necessário desenvolvimento na vida do discípulo?
Essa foi a característica que superabundou no relacionamento de Deus com Seu povo Israel, que motivou Jesus a ensinar às multidões sem orientação espiritual (Mc 6.34), a cuidar não só da parte espiritual mas também das necessidades físicas básicas (Mt 15.32), e a se aproximar dos marginalizados não se importando com o que as pessoas iriam falar (Mt 9.10-13). Acabou? Não! Apenas folheando os quatro evangelhos notei muitas outras menções literais a essa característica nas atitudes de Cristo, isso sem falar na sua total presença na história da salvação, o que inclui a regeneração e o uso poderoso de pessoas que nós, sinceramente, nunca teríamos sequer cogitado.  
A essa altura alguns de vocês devem estar pensando: “É o amor”. Sim, pois esta característica está contida dentro dele, mas tem uma perspectiva especial, singular – estou falando da compaixão! Esse sentimento que nos faz sentir a dor, o sofrimento, a necessidade do outro, mesmo que este seja desconhecido; que nos enche de um incômodo interior tão grande que necessariamente nos move a fazer algo em prol do outro; que repensa a importância das convenções e regras estabelecidas; que ultrapassa as barreiras do preconceito da sociedade ou até eclesiástico! Um sentimento que pode existir apenas em alguns momentos, como nas grandes tragédias, ou que pode tornar-se uma característica daquele que a estimula em todas as suas ações, como na vida de Cristo.
      Ahh! A compaixão! Tão mencionada como sentimento, tão esquecida como característica do cristão! É só imaginar: como seria o evangelismo? A ação social? Os relacionamentos? Os comentários que saem de nossas bocas? As decisões e atitudes? Tudo mudaria com um pouco mais desse sentimento, que dirá com cristão conhecidos por essa característica!

(figura retirada de http://umcaminhoparaatransformacaodamente.wordpress.com/2011/01/08/compaixao/ )

 

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Convenção da Centésima Ovellha – Reflexões Finais

Devido à grande repercussão da inusitada (e fictícia) Convenção da Centésima Ovelha, a última tarde foi aberta ao público, quando os grupos de discussão apresentaram suas conclusões na plenária. Assim, lá estava eu, aproveitando a grande oportunidade – ouvindo, refletindo e anotando...

(imagem retirada de http://praquepensar.wordpress.com)
1-    Nem todos os que se afastam da igreja o fazem propositadamente;

2-    Aqueles que foram se afastando aos poucos poderiam ter permanecido na comunhão se alguém logo notasse a situação e os acompanhasse de perto;


3-    Da mesma forma, todos os que passam por grandes mudanças em suas vidas precisam de irmãos mais próximos que os façam sentirem-se acolhidos, seguros e assistidos, permanecendo juntos durante todo o processo;



(imagem retirada de http://www.mujeresdeempresa.com)
4-    Os que deixaram a congregação por falta de tempo só conseguirão voltar se reorganizarem suas prioridades, talvez deixando algumas coisas. Para isso é extremamente necessário o apoio, incentivo e colaboração de seus familiares mais próximos, especialmente seus cônjuges;

(imagem retirada de http://pensante-eu.blogspot.com)
5-    Aqueles que saem decepcionados com atitudes de membros e líderes possuem grandes feridas abertas e geralmente não querem nem ouvir falar de igreja. Então, esse assunto deve ser evitado por um bom tempo – permanecer em contato, criar formas de se encontrar pessoalmente, desenvolver a amizade e, dentro dela, a conversação a um nível cada vez maior de confiança, serão melhores alternativas. Haverá, posteriormente, o momento certo para “criar um gancho”, deixando o próprio afastado expor sua ferida e pincelar aqui e ali algumas palavras que o façam pensar...

6-    Em alguns casos, fazer pensar é melhor do que chegar com conclusões e soluções prontas;

7-    Em outros casos, um amigo chegado que tenha a coragem de falar toda a verdade em uma conversa franca é tudo de que o afastado precisa para começar o caminho de volta;

(imagem retirada de http://biblicadapazura.blogspot.com)

8-    Para os que saíram por se sentirem sozinhos na multidão, nada melhor do que demonstrar que fazem falta: telefonar, convidar, visitar, buscar, sentar junto, conversar, sair para comer... Por que não?  

(imagem retirada de http://poedeque.blogspot.com)
9-    Alguns que se afastam por terem caído no pecado dizem que estão bem e que “já passaram de fase”– para estes, orar para que o Espírito os convença do pecado é o primeiro passo; outros procuram outra igreja em que possam continuar a viver como “crentes” mantendo “em segredo” o seu pecado ou simplesmente vão para igrejas que não “cobram” testemunho – no fundo estes admitem que estejam errados, mas precisam lembrar o que a Bíblia ensina sobre santidade e que de Deus ninguém pode esconder nada; outros lutam com a voz acusadora do diabo os chamando de indignos – salientar a graça e o amor de Deus é o caminho; ainda outros têm medo do olhar e das palavras de acusação dos irmãos – recebê-los com amor, e apenas isso, fará toda a diferença;

10-  A recuperação de um afastado só começa a ter êxito quando o próprio der um primeiro passo em direção a Deus, e isso pode levar tempo, talvez anos, portanto, duas palavras chaves para este ministério são: ORAÇÃO e PERSEVERANÇA!

(imagem retirada de http://obrademarianazare.blogspot.com )


(fontes: http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=998 e http://familia-restaurada.blogspot.com/2011/01/afastados-da-igreja.html)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Convenção da Centésima

Após alguns poucos anúncios pelos sites de relacionamentos, logo as inscrições começaram a aparecer, afinal, esta seria uma convenção diferente, nunca vista antes, e no dia marcado chegaram dezenas, centenas, milhares de inscritos!
Passadas as formalidades de abertura, os facilitadores fizeram breves relatos enquanto os inscritos os escolhiam por afinidade para seus grupos de discussão.
(imagem retirada de http://angela-marinho.blogspot.com)

O primeiro facilitador relatou que tudo aconteceu aos poucos, quase sem perceber, e, com certeza, sem intenção – apenas viu-se envolvido em cada vez mais coisas, sugando quase todo seu tempo... Imediatamente centenas de inscritos o escolheram.

(imagem retirada de http://cuidardebebe.com) 

         A segunda contou que houve uma mudança grande em sua vida, se casou e logo teve um filho – foi durante essa fase de adaptação que aconteceu. Ela trouxe consigo alguns amigos para ajudá-la na condução da discussão – todos tinham o mesmo motivo, uma mudança na vida, mas um havia sido transferido de cidade, outro se divorciou e o último lidava com a morte de seu pai. Outras centenas de inscritos se encontraram nesse grupo.
(imagem retirada de  http://reformadosr.blogspot.com )

O próximo facilitador foi bem direto: apenas  disse que havia se decepcionado com as atitudes das pessoas, em especial dos líderes, e logo centenas de inscritos se identificaram.   
O seguinte disse que ele e sua esposa não conseguiram se envolver de fato com os demais – todos já tinham seus cargos, funções e seus núcleos de amizade. Aos poucos, foram se sentindo sozinhos na multidão e, como não faziam falta... Desta vez o grupo de inscritos que o escolheu foi um pouco menor que os outros, mas ainda com bastante gente.
(imagem retirada de http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Reprovado_pela_panelinha.svg) 

(imagem retirada de http://musica.uol.com.br e editada)
Finalmente, o último facilitador deu o seu relato e arrecadou todas as centenas de inscritos restantes no estádio. Estes não precisaram se deslocar, pois a equipe de organização já havia previsto que seria o grupo maior – eram os que, em algum momento da vida, disseram pra si mesmos - “Só desta vez...” ou “Que mal há nisso?” – e quando perceberam já estavam com as pernas presas na lama do pecado.

Assim iniciou-se a Convenção da Centésima Ovelha... 
(imagem retirada de  http://megaphoneadv.blogspot.com)
Não, isso não é verídico, é apenas fruto da minha mente fértil, mas seria interessante saber o que as ovelhas que saíram do aprisco, os afastados, desviados, ou qualquer outro nome que se dê a eles, disseram em seus grupos de discussão dessa Convenção fictícia. Qual a história deles? Como se sentem? Porque não voltam?
Hoje em dia está cada vez mais rara a existência de igrejas que possuam um trabalho específico para trazer de volta ao aprisco as ovelhas que saíram e não voltaram mais. E pasmem, alguns líderes chegam a expressar abertamente o seu descaso pelas ovelhas! Onde anda a compaixão? Onde está o cuidado?
O ensinamento de Jesus é claro: "Qual de vocês que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma, não deixa as noventa e nove no campo e vai atrás da ovelha perdida, até encontrá-la?” (Lc 15.4)

Você está sentindo falta de alguém no aprisco? O que vai fazer?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Planos, Projetos e Alvos

(Imagem retirada de http://blogdoalexandremarinho.blogspot.com) 

Mais um ano se inicia e, para muitos é hora de estabelecer metas, planos, projetos e alvos, como acontece em empresas, escolas e até em listinhas supersticiosas na virada do ano.

É nesse período que alguns sobem na balança e percebem o quanto engordaram nas festividades de fim de ano – “Preciso fazer um regime!”. Outros mais empolgados resolvem – “Este mês eu começo na academia!”. E também existem aqueles que estão procurando ou já iniciando em novos e antigos estudos – “Vou voltar para o inglês”; “Entrei no Mestrado!”. Até para as crianças  e adolescentes é tempo de mudanças e expectativas que começam com a compra de novos livros e materiais escolares!
(imagem retirada de http://entretenimento.r7.com) 

(Imagem retirada de http://promocaovirtual.com)


Enfim, de uma forma ou de outra, todos se envolvem com planos e projetos para o novo ano, mas a verdadeira questão é: e o Reino? Onde estão os nossos planos e projetos relacionados ao Reino de Deus?
Talvez seja a hora de planejar aulas mais ricas e criativas para a EBD, ou selecionar um novo repertório musical, colocar como alvo do ano ser pontual, ser assíduo aos ensaios do coro, fazer um esforço para sair do trabalho e ir ao culto de oração nas quartas-feiras, ser dizimista, manter um momento devocional diário, fazer uma lista de pessoas por quem vai interceder em oração durante o ano, procurar manter contato e acompanhar pessoas que estão afastadas da igreja, ou quem sabe encabeçar um novo projeto...
Todo aquele que é nascido do Espírito recebeu d’Ele um ou mais dons, como Ele quis e com a finalidade de edificar a Sua igreja (I Co 12.11; 14.12). Além disso, ainda existem os talentos naturais, dados também por Deus e, portanto, devem ser usados para a Sua glória. Como bons administradores dos dons e talentos que recebemos, quais são os planos, projetos e alvos para este novo ano? Já perguntamos a Deus o que Ele destinou pra nós? Ou será este mais um ano em que alguns continuarão apenas como freqüentadores, ostentando o título de “esquentadores de bancos”? 

(Imagem retirada de http://pt.dreamstime.com)

"E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos" (Mc 10.44-45).

Que todos os administradores do Reino façam seus planos, projetos e alvos e sirvam ao Senhor como servos bons e fiéis durante todo o ano!