segunda-feira, 24 de novembro de 2014

SOBRE O MINISTRO DE MÚSICA

O Ministro de Música...



...não é o Ph.D. em tudo sobre a música, mas sim, deve ser um perito em sua área de concentração.

...nunca está "pronto e acabado" em seus conhecimentos, simplesmente porque o músico é uma das poucas profissões que depende de prática e aperfeiçoamento contínuo.

...não é somente um músico experiente - ele deve ser o líder chamado e capacitado por Deus para gerir essa área de acordo com a vontade específica de Deus para cada igreja.

...não é apenas um líder - ele deve ser o líder espiritual, pastoreando seus músicos.

...não é superior a ninguém, porque no Reino de Deus todos devem estar sujeitos uns aos outros, mas deve ser respeitado e obedecido como autoridade instituída por Deus.

...não é onipresente, nem onipotente - ele deve sim, cuidar para que haja músicos e música adequada para cada atividade, e realizar tudo aquilo que estiver dentro de seu alcance sem, no entanto, exceder seus próprios limites físicos.

...trabalha na igreja e em casa, no expediente e fora dele, acordado e dormindo - sonhando, orando, refletindo, buscando, escolhendo, se preparando e realizando....não é perfeito, e por isso deve ter humildade para reconhecer e corrigir seus erros.

...recebe remuneração da instituição igreja, mas não é sustentado por ela, porque Deus é quem sustenta os seus vocacionados. 

...conta com a boa vontade de quem não é obrigado a fazer nada, mas deve levá-los a entender que o compromisso e a excelência no que se fazem para Deus vem da gratidão pela salvação imerecida e da consequente boa mordomia dos dons e talentos recebidos. 

...tem muitas pessoas aos seus cuidados e, por isso, assim como o pastor, não deve compartilhar suas angústias ministeriais com elas. Deus é o seu confidente, mas faz falta ter alguém de carne e osso com quem possa compartilhar.

...deve ter pé no chão e ser racional, entretanto, deve aprender a confiar em Deus de tal forma que possa responder afirmativamente aos desafios de fé que Ele lhe oferece, a despeito da lógica humana.

...deve avaliar o seu ministério - erros e acertos, pontos fracos e pontos fortes, momentos difíceis e momentos felizes - consciente que sempre haverão falhas, que nunca se conseguirá agradar a todos e disposto sempre a melhorar. 

...deve, sobretudo, reconhecer que tudo terá valido à pena se houver frutos dignos do Senhor a quem serve. Frutos musicais, relacionais e espirituais plantados e cultivados pelo poder do Espírito Santo através do Ministro, mas que crescem e perduram sem ele.

NÃO HÁ MAIOR ALEGRIA!